

BIOGRAFIA
Samba de Dandara é samba de empoderamento e exaltação às mulheres sambistas, às grandes compositoras, às grandes intérpretes, às guerreiras do samba. A concepção de Samba de Dandara carrega o peso e a inspiração de Dandara, mulher negra, guerreira e referência histórica na luta contra a escravização. Carregar essa marca significa enaltecer e promover a resistência feminina e negra sob a forma de uma representação musical que passeia por ritmos afro-brasileiros, sobretudo o samba em suas diversas vertentes, além de ijexás, afoxés, pontos de candomblé e umbanda. Fundada em 2012, a banda propõe debates sobre ancestralidade e protagonismo feminino no samba e na sociedade.
DISCOGRAFIA
Em seu primeiro álbum, intitulado "Samba de Dandara", gravado em 2019 e lançado em maio de 2021 com a chancela e patrocínio de Natura Musical, a banda compila a trajetória musical e o repertório de suas integrantes, além do resultado de um intenso estudo de obras de mulheres cantoras e compositoras. O trabalho está disponível em todas as plataformas digitais e recebeu a resenha de Mauro Ferreira, crítico musical do G1. O show de lançamento do disco foi realizado em abril de 2022 no Centro Cultural São Paulo (CCSP), para um público de quase 500 pessoas, e está disponível na íntegra no YouTube. Em 2022, chega às plataformas o segundo álbum do grupo, o ao vivo "Samba de Dandara convida Raquel Tobias no Estúdio Showlivre". Em 2024, Samba de Dandara lança o single "Amante do Pagode / No Mesmo Manto", dirigido pelo músico e compositor Matheus Crippa, uma reverência aos 80 anos de Jovelina Pérola Negra, com show de lançamento realizado na Casa de Francisca.
FILMOGRAFIA
O primeiro clipe de Samba de Dandara teve como trilha a música "Para Amélia e Emília" (Maira Ranzeiro) e foi lançado em 2022 com direção e montagem de Anná e direção de fotografia e colorização de Aglae D’Avila. Nesse mesmo ano, o grupo lançou no YouTube o espetáculo "Samba de Dandara e convidadas cantam o samba paulista", com um repertório composto quase integralmente por músicas inéditas de compositoras e compositores contemporâneos. O projeto foi viabilizado pelo ProAC.
TRAJETÓRIA
O coletivo construiu sua história em bares de samba e casas de shows na capital paulista, além de já ter circulado por equipamentos culturais públicos da cidade como casas de cultura, teatros, museus e CEUs. Participou dos programas Praças da Cultura (2023) e Circuito Municipal de Cultura (2023 e 2024) da Prefeitura de São Paulo e integrou, ainda, a programação de espaços renomados como Auditório Ibirapuera, Itaú Cultural, Casa Natura Musical, Casa de Francisca e diversas unidades do Sesc e do SESI na capital e no interior de São Paulo.
Com o projeto “Samba de Dandara convida”, o coletivo levou aos palcos do Sesc espetáculos especiais com as cantoras Fabiana Cozza, Graça Braga, Bernadete do Peruche, Tia Sahra Brandão, Raquel Tobias, Samantha Santos, Jéssica Américo, Adriana Moreira, Paula Sanches, Roberta Oliveira, Ayô Tupinambá e Anná. Nilze Carvalho, Nega Duda, Dorina, Vó Suzana do Samba da Vela, Dona Duda Ribeiro, Grazzi Brasil, Preta Batuque, Yayá Massemba, Pagode da 27, Samba da Vela e Samba do Cururuquara também já dividiram palco com a banda. Em 2023, o grupo participou do Circuito Sesc de Artes.
FESTIVAIS
Samba de Dandara participou de festivais como ELA (Santos, SP | 2019), Virada Cultural (São Paulo, SP | 2022), Agô Afro Festival (Maringá, PR | 2022), Das Que Lutam (São Paulo, SP | 2023), Festival Pinheiros (São Paulo, SP | 2023), Na Ginga da Maré (Cananeia, SP | 2023), III Festival Mário de Andrade (São Paulo, SP | 2023), Festival Plano de Menina (São Paulo, SP | 2023), Festival do Consumo Consciente (São Paulo, SP | 2023), II Ocupa MAB (São Paulo, SP | 2023) e Nômade Festival (São Paulo, SP | 2024). Nessas ocasiões, dividiu o line-up com nomes como Jorge Aragão, Leci Brandão, Maria Rita e Alceu Valença.
Em 2024, a banda assinou a curadoria e foi anfitriã da primeira edição do Festival Territórios do Sambar, coordenado pela Casa do Batuque Produções e viabilizado pelo Fomento à Música da Prefeitura de São Paulo. O projeto contou com cinco edições de rodas de conversa e apresentações musicais na Sala Adoniran Barbosa, no CCSP.