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BIOGRAFIA

Samba de Dandara é samba de empoderamento e exaltação às mulheres sambistas, às grandes compositoras, às grandes intérpretes, às guerreiras do samba. A concepção de Samba de Dandara carrega o peso e a inspiração de Dandara, mulher negra, guerreira e referência histórica na luta contra a escravização. Carregar esta marca significa enaltecer e promover a resistência feminina e negra sob a forma de uma representação musical que passeia por ritmos afro-brasileiros, sobretudo o samba em suas diversas vertentes, além de ijexás, afoxés, pontos de candomblé e umbanda. Fundada em 2012, a banda propõe debates sobre ancestralidade e protagonismo feminino no samba e na sociedade.


Trajetória
O grupo construiu sua história por espaços cativos do samba na capital paulista, como Casa Barbosa, Bar do Baixo e Bar Tempo, além de eventos como Samba da Luz,  Samba do Sol e Virada do Samba, e de equipamentos culturais como Vitrine da Dança (Galeria Olido), Casa de Cultura Hip-Hop Sul, Centro Cultural da Penha, entre outros. Samba de Dandara também já fez parte da programação de diversas unidades do Sesc, bem como de SESIs e festivais, entre eles ELA (Santos, SP | 2019), Virada Cultural (São Paulo, SP | 2022) e Agô Afro Festival (Maringá, PR | 2022). 

Com o projeto “Samba de Dandara convida”, o Samba de Dandara já levou aos palcos do Sesc espetáculos especiais com as cantoras Fabiana Cozza, Graça Braga, Raquel Tobias, Samantha Santos, Jéssica Américo, Adriana Moreira, Paula Sanches, Roberta Oliveira, Ayô Tupinambá e Anná. Nilze Carvalho, Dorina, Vó Suzana (Samba da Vela), Dona Duda Ribeiro, Bernadete do Peruche, Graça Braga e Grazzi Brasil também já dividiram palco com a banda, além de diversas instrumentistas, como as percussionistas Mônica Silva e Monalisa Madalena, a violonista Helô Ferreira, a clarinetista Laura Santos e a flautista Tahyná Oliveira.


Discografia
Em seu primeiro disco, intitulado "Samba de Dandara", gravado em 2019 e lançado em maio de 2021 com a chancela e patrocínio de Natura Musical, a banda compila a trajetória musical e o repertório de suas integrantes, além do resultado de um intenso estudo de obras de mulheres cantoras e compositoras como Dona Ivone Lara, Tia Ciata, Beth Carvalho, Jovelina Pérola Negra, Leci Brandão, Dona Inah, Clementina de Jesus, Elza Soares, Teresa Cristina, entre tantas outras. O trabalho está disponível em todas as plataformas digitais e recebeu a resenha de Mauro Ferreira, crítico musical do G1. O show de lançamento do disco foi realizado em abril de 2022 no Centro Cultural São Paulo (CCSP), para um público de quase 500 pessoas. Em 2022, chega às plataformas o segundo álbum do grupo, o ao vivo "Samba de Dandara convida Raquel Tobias no Estúdio Showlivre".

Destaques
Em 2019, a banda participou do show “Fui Feita pra Vadiar – Tributo às Mulheres do Samba”, como parte da programação do evento Estéticas das Periferias, no palco do Auditório Ibirapuera. Na ocasião, mais de trinta mulheres integrantes de seis coletivos femininos atuantes em todas as zonas da cidade de São Paulo (Amigas do Samba, Sambadas, Samba da Elis, Samba de Dandara, Samba Negras em Marcha e Pura Raça) apresentaram composições de suas referências musicais, como Jovelina Pérola Negra, Dona Ivone Lara, Clementina de Jesus, entre outras, prestando homenagem às compositoras responsáveis por abrir caminhos para as mulheres na história do samba.

Em junho de 2022, o Samba de Dandara abriu o show de Leci Brandão na Casa Natura Musical, e meses depois voltou à casa como atração principal, junto ao Pagode da Dessa. Nesse mesmo ano, o grupo lançou no YouTube o espetáculo "Samba de Dandara e convidadas cantam o samba paulista", com um repertório composto quase integralmente por músicas inéditas de compositoras e compositores contemporâneos. O projeto foi viabilizado pelo ProAC. Em 2023, a banda foi a atração da festa de lançamento do clipe "Pretos Ganhando Dinheiro Incomoda Demais", de Criolo.


Samba de Dandara é Maíra da Rosa (voz), Laís Oliveira (cavaco e coro), Amanda Lima (violão 6 e 7 cordas e coro), Mariana Rhormens (flauta transversal e percussão), Ana Lia Alves (percussão) e Kamilla Alcântara (percussão).

Maíra da Rosa

Voz

Maíra da Rosa é o nome artístico de Maíra Martins, em homenagem a sua mãe, dona Rosa Maria, sua ancestral direta, quem lhe deu a vida e os primeiros ensinamentos sobre negritude e feminilidade. Yawo do Ilê Axé Oju Oya, graduada em Letras pela PUC-SP e mestre em Educação pela mesma universidade, Maíra é vocalista do grupo Samba de Dandara desde 2013.  Estudante de música desde os 11 anos, foi aluna do curso livre de Canto Popular no Conservatório Villa Lobos, do Coral da Fecomércio e do curso técnico em Canto da ETEC de Artes.

 

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